A Associação Nacional de Executivos de Finanças/ANEFAC realizou em Buenos Aires, de 14 a 17 de maio, seu 17. Congresso. Este ano o tema foi Inovar para Crescer, Crescer para Liderar: O Desafio da América Latina. Cerca de 300 participantes debateram temas como: estratégias em países emergentes, a lei anti-corrupção, o contexto da economia e o impacto da inovação no desenvolvimento econômico e social da América Latina.

logo-anefacDentre os palestrantes: Dr David Kallas (Insper); Prof Luis Dambra, da IAE Business School Argentina; Prof Glauco Arbix , da USP e presidente da FINEP – Agência Brasileira de Inovação, de 2011 a fevereiro deste ano, Profa. Marcia Vieira da FIPECAFI-FEA-USP e MVI BANK – Multiplicar Valores & Investimentos; Dr Artemio Bertholini, membro da Academia Paulista de Contabilidade; Dr Francisco Petros, da Fernandes Figueiredo Advogados; Prof. André Ribeiro Coutinho, da Symnetics; Dr Valdir Coscodai, Sócio PwC; Dr Gennaro Oddone, Pacto; Dr Roberto Vertamatti, APUS Consultoria. Em seu discurso de abertura, o Presidente da ANEFAC, Dr Antonio Carlos Machado destacou: “Inovar é um modelo de gestão. Talvez o único no momento hostil atual, que permita as empresas e as nações criarem novos mercados, se anteciparem às oportunidades, aprimorarem mercados negligenciados, criarem novos canais de negócios e melhorarem o padrão de vida de sua população.

O Fórum Econômico Mundial divulgou uma interessante pesquisa sobre competividade no mundo. Dentre 44 países estudados, há 5 anos, os 14 mais competitivos têm suas economias orientadas para a inovação. Outros 6 países em que a competividade é moderada, também tem suas economias orientadas para a inovação. Portanto, 50% dos países tem a inovação como o “driver” de suas economias. E inovação está ligada ao empreendedorismo. O mesmo Fórum identificou que a América Latina tem as maiores taxas de concentração de jovens empreendedores do estudo, superando a Europa. No Brasil, 16% dos empreendedores são jovens. Na Argentina este percentual está em torno de 18%. No Chile, 20%. Em contrapartida, na Dinamarca os jovens empreendedores são apenas 4% do total. Portanto, na América Latina temos jovens empreendedores que estão dispostos a correr riscos. Precisamos dar-lhes condições.”